Quem somos

O site Laboratório Criativo Umbuzeiro teve origem a partir da produção de tecnologias educacionais no período da pandemia Covid/19, causada pelo coronavírus Sars-Cov-2, em 2020-2021, com o Projeto de Extensão “Formas de expressão audiovisual e da escrita on-line: aplicações no enfrentamento da Covid-19 na área das Ciências Biológicas”, em 2020. As produções (cards, cartilhas, jogos didáticos e vídeos) foram pensados como ferramentas que pretendia suprir a desinformação em relação a pandemia, sua origem e impacto sobre os seres humanos.

Após a conclusão do projeto de extensão que viabilizou a produção com base em TDICs, o material produzido exigiu a criação de um espaço para que fossem depositados e com acessibilidade para a comunidade acadêmica, escolar e a população em geral. Nesse contexto, pensou-se em criar um site, no qual todo o material poderia ser arquivado, bem como outros materiais que, certamente seriam produzidos.

Assim, buscou-se um nome para o laboratório digital, que refletisse a percepção de resistência que a Caatinga, território onde o Departamento de Educação – DEDC VIII está assentado, ao mesmo tempo em que traduzisse sua riqueza ecossistêmica. A simbologia desejada não poderia ser outra: a árvore “sagrada” do sertão, o UMBUZEIRO (Spondias tuberosa).

Seu nome popular, “ymbu”, de origem tupi-guarani, ou “árvore sagrada do sertão”, como te chamou Euclides da Cunha em “Os Sertões”, representa uma árvore centenária, com folhas que desaparecem nos períodos de seca, mas que voltam a renascer ao cair das primeiras chuvas. Com uma cultura de fácil manejo agrícola o umbuzeiro é, muitas vezes, o sustento de muitas famílias sertanejas, através de seus frutos agridoces, e de suas raízes, que são reservatórios de água, que mata a sede dos(as) sertanejos(as). Pode alcançar seis metros de altura e troncos retorcidos, tornando-se bastante visível na Caatinga brasileira. (Wachsner, 2021)[1].

Assim como a “árvores sagrada do sertão”, a equipe do LabCriat-UMBUZEIRO, (re) nasce com a resistência própria dos(as) caatingueiros(as), que se protege dos rigores dos fenômenos da natureza, ao mesmo tempo em que se abre para o esplendor da vida.